Essa é uma dúvida muito comum entre estudantes de medicina que desejam revalidar o diploma de medicina. Isso acontece porque muitos concluem o curso no exterior e querem exercer a função no Brasil e vice-versa, mas não sabem como revalidar, quanto tempo leva, e quais os critérios para a revalidação do certificado.
Claro que iremos tirar todas essas dúvidas e mais algumas, fique neste post e confira!
O que é revalidação?
A revalidação é o reconhecimento oficial da equivalência do diploma estrangeiro ao nacional, ou seja, é a garantia de que o médico possui os mesmos conhecimentos e habilidades exigidos pelos cursos de medicina brasileiros.
Quanto tempo leva para revalidar o diploma de medicina?
A resposta depende, o processo pode variar de acordo com a instituição de ensino superior que o realiza. Por exemplo, a universidade que recebe os documentos solicitados, têm entre 60 a 80 dias dependendo da tramitação.
Em geral, é necessário apresentar documentos comprobatórios da formação acadêmica, como histórico escolar, ementa das disciplinas e certificado de conclusão do curso. Além disso, pode ser exigido um exame teórico e/ou prático para avaliar os conhecimentos e habilidades do candidato.
O tempo médio para revalidar o diploma de medicina pode ser de seis meses a dois anos, dependendo da demanda, da complexidade e da modalidade do processo. É importante consultar as normas e os requisitos específicos de cada instituição antes de iniciar o procedimento.
Quanto custa revalidar o diploma de medicina?
O custo desse processo varia de acordo com a instituição de ensino superior que realiza a revalidação, mas em geral é composto por uma taxa de inscrição, uma prova teórica, uma prova prática e uma análise documental.
Segundo o site do Revalida, o exame nacional de revalidação de diplomas médicos expedidos por instituições de educação superior estrangeiras, o valor da taxa de inscrição em 2021 foi de R$ 330,00 para a primeira etapa (prova teórica) e de R$ 3.300,00 para a segunda etapa (prova prática). Além disso, cada instituição de ensino superior pode cobrar uma taxa adicional para realizar a análise documental, que pode variar entre R$ 500,00 e R$ 5.000,00.
Portanto, o custo total da revalidação pode chegar a mais de R$ 8.000,00, dependendo da instituição escolhida pelo candidato.
Quais as formas para revalidar o diploma de medicina?
A revalidação do diploma de medicina é direito de todo estudante, principalmente daqueles que optam por estudar no exterior e querem exercer sua função no Brasil.
As principais formas de revalidar o diploma de medicina são por, tramitação simplificada, revalida e revalidação pelo Arcu- Sul.
Tramitação simplificada
A tramitação simplificada é uma modalidade de revalidação que dispensa a análise curricular e a realização de provas ou complementação de estudos.
Ela se aplica aos diplomas de graduação e pós-graduação emitidos por instituições estrangeiras de ensino superior que tenham sido previamente avaliadas pelo Ministério da Educação (MEC) e que constem em uma lista publicada periodicamente pelo órgão.
A tramitação simplificada visa agilizar e desburocratizar o processo de revalidação, reduzindo o tempo e o custo para os interessados.
Revalida
Revalida é o exame nacional de revalidação de diplomas médicos expedidos por instituições de educação superior estrangeiras. O revalida é composto por duas etapas: uma prova teórica e uma prova prática.
O objetivo do Revalida é avaliar as habilidades, competências e conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.
Revalidação pelo Arcu- Sul.
Revalidação do diploma é o processo pelo qual um diploma obtido em outro país é reconhecido como válido no Brasil. A revalidação pelo Arcu-Sul é uma modalidade de revalidação que utiliza um sistema de acreditação regional de cursos de graduação do Mercosul, Bolívia e Chile.
Esse sistema permite que os diplomas emitidos por instituições de ensino superior credenciadas pelo Arcu-Sul sejam revalidados automaticamente por instituições brasileiras que participam do mesmo sistema. O objetivo é facilitar a mobilidade acadêmica e profissional entre os países da região.